"A montanha pariu uma formiguinha", diz o advogado

O advogado de Carolina Salgado fez hoje um balanço positivo das batalhas judiciais que envolveram a sua cliente nos últimos anos, considerando que a "montanha" de 40 processos que enfrentou "pariu uma formiguinha", traduzida em três condenações a multa.
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José Dantas produziu este comentário a propósito de uma decisão recente da Relação do Porto que manteve, na íntegra, um acórdão do Tribunal de São João Novo de julho do ano passado relacionado com seis processos que opunham Carolina ao presidente do FC Porto. O acórdão agora confirmado condenou a ex-companheira de Pinto da Costa a uma multa de 1250 euros por difamação qualificada ao advogado Lourenço Pinto, ilibando-a de todas as outras acusações.

A autora do livro "Eu, Carolina" estava acusada por ofensa à integridade física qualificada (na forma tentada) ao médico Fernando Povoas, mandar incendiar os escritórios do advogado Lourenço Pinto e de Pinto da Costa, difamar o dirigente desportivo e ainda de prestar falsas declarações durante a instrução do chamado "caso da fruta", um dos processos correlacionados com o "Apito Dourado", sobre corrupção no futebol.

Num destes seis processos julgados em pacote, Pinto da Costa era também arguido por alegadamente dar duas bofetadas à ex-namorada, em março de 2006, numa altura em que procedia à retirada de bens de uma vivenda da Madalena, Gaia, que ambos coabitaram. Foi igualmente absolvido.

José Dantas destacou ainda a vitória da sua cliente, da editora D. Quixote e da produtora cinematográfica Utopia num processo cível intentado em Lisboa pela professora Fernanda Freitas, coautora do livro "Eu, Carolina", que pretendia 100 mil euros de indemnização por alegadamente lhe terem sido sonegados direitos de autor, quer no livro quer no filme "Corrupção".

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